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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ETIQUETA & TRATO SOCIAL DE CONSENSO

Normas de etiqueta são conjunto de regras convencionadas para ajudar o relacionamento entre as pessoas. Assim depois de convenções, estabelecem se regras que devem ser seguidas por quem quer fazer parte de um grupo.
Está dividida em Etiqueta Corporativa e Etiqueta Social, além de outras subdivisões menores, como Etiqueta à mesa e a recente Netiqueta que são regras consensuais de se usar a internet.
O conceito de etiqueta está intimamente ligado ao de Cortesia, porém vai além, sendo uma forma de a pessoa que pratica determinado código de etiqueta demonstrar esta cortesia, bem como boas maneiras.
Normalmente, a etiqueta não é escrita, embora diversos especialistas em etiqueta tenham posteriormente escrito seus livros sobre essas regras. A etiqueta normalmente reflete fórmulas de conduta às quais a tradição da sociedade consolidou.
Costumo dizer que etiqueta é o bom senso aprimorado, desenvolvido dentro de nós.
A etiqueta também pode surgir a partir da moda, como na Bretanha do século XVIII, onde atos aparentemente sem sentido, como a maneira com que segurava uma taça de bebida se associou com a classe rica e era extremamente importante para esta classe se portar assim.
Etiqueta e Marketing Pessoal com objetivos de resultados caminham de mãos juntas!
Creio que David Hume (1711-1776), foi talvez o único filósofo moderno a ocupar-se especificamente de Boas-maneiras. Assim como Hutcheson, sustentava que a razão não pode ser à base da moralidade. Ele mantinha como seus predecessores, Boas maneiras como parte da Moral, porém de uma “moral menor”. Segundo sua concepção, que é também utilitarista, Boas maneiras, e inclusive as regras de Etiqueta, foram criadas para reduzir o conflito entre pessoas e tornar a vida mais fácil.
Étiqueta é bom senso. Sabemos que boas maneiras constituem uma área do conhecimento organizacional, e forma, consequentemente, uma disciplina. Seu objeto compreende os comportamentos da pessoa que é levada, por uma decisão que satisfaz sua auto-estima, a reconhecer e estimular a auto-estima de outra, e a proposição de normas de consenso social para esse reconhecimento e estimulação. Ao seguir as normas de Boas-maneiras o sujeito não é movido por um dever moral, por uma obrigação ou por interesses, mas pelo prazer em demonstrar conhecê-las e praticá-las, ou por sentir-se intimamente compelido a fazê-lo como complementação de seu comportamento moral, para ser aceito e reconhecido por um determinado grupo, que de outra forma de proceder o excluiria.
Desde que foi estabelecida por Luiz XIV à etiqueta tem apenas normas que a ética aprova, mas não obriga. O ser humano que tem como modo de viver etiqueta social é considerado uma pessoa que faz parte do seu meio, uma pessoa refinada, educada por que respeita as convenções.
A etiqueta é um jogo de simpatia; com ela reconhecemos e presenteamos o outro. Qualquer fundamento que não seja o aumento da auto-estima de um por respeitar a auto-estima do outro dá ao comportamento um caráter utilitário, não ético. Vemos que às vezes atitudes provocam certa confusão, como: Praticar a caridade por uma obrigação religiosa, não é boas maneiras, etiqueta e nem ético.
São, em geral, tidos por sinônimos de Boa-maneiras: polidez, boa-educação, bom-tom. São de uso mais popular as expressões “modos” e “bons” - Ter boas-maneiras, ou observar as normas de Boas maneiras, não são privilégio de ricos. Ainda que seja pobre ou de pouca instrução, uma pessoa pode andar ou sentar-se com dignidade, cobrir o corpo com decência, manter-se limpa e penteada, comer e beber com gestos educados; pode cultivar hábitos discretos no rir, no saudar e no conversar, ser pontual, agradecer favores ou prestá-los em toda oportunidade, e procurar enfim, todos os meios de mostrar pelo o outro o mesmo respeito que deve desenvolver em relação a si própria.
É o bom senso como atitude diária!
O acesso ao conhecimento de bom senso, boas maneiras ou etiqueta se desse na Escola resolveria muito o problema de adaptação de viver em comum, porque o “ser” saberia que estava agindo certo, de acordo com a “normalidade”, de acordo o convencionado. Seria importante, palestras continuas, dinâmicas exemplares, teatro, redação e, sobretudo avaliação da matéria, para verificar até onde iria o conhecimento.
Etiqueta, bom senso e boas maneiras, estão ao alcance de qualquer um que se esforce por desenvolver estes hábitos de integração. Infelizmente, porém, a maioria prefere viver de modo irrefletido, “natural”, “igual”, “similar” e faz pouco caso de qualquer norma refinada de conduta. São pessoas que não atentaram pela necessidade de fazer seu Marketing Pessoal, enfim; noventa e oito por cento da humanidade pensa assim, não acreditam ser importante cuidar da sua educação pessoal e comportamentos.
Marketing Pessoal abre portas onde não existiam antes janelas. É a expressão que definitivamente abriu espaço na busca do desenvolvimento pessoal em direção ao sucesso social e profissional que dê resultados.
A palavra Marketing veio para ficar. Embora seja mais uma do vocabulário da língua inglesa, acabou se impondo à nossa porque exprime algo que não conseguimos sintetizar numa só palavra, apesar de nosso riquíssimo vocabulário. Vem do Latim, de mercatus que significa mercado, lugar onde se vendem mercadorias.
Todos nós somos “produtos” que estão sendo oferecidos vinte e quatro horas por dia, pessoas são também "mercadorias”, num certo sentido, "oferecidas", "vendidas” e "compradas".
Então Marketing Pessoal é look, aparência, pacote, embalagem, apresentação e muito mais. É tudo que “grita” quem somos sem nós precisarmos falar quem somos. E que fala à nossa revelia. São aspectos incorporados à nossa imagem pessoal que irão "vender", com maior eficácia o “produto excelente” que somos o que temos de maior valia: confiabilidade.
Marketing Pessoal nos anunciam antes da nossa chegada, como o currículo, o cartão de visitas, as informações que circulam na "praça" a nosso respeito. Outros que nos acompanham como nossas formas de comportamento social, aparência pessoal, posturas e gestos corretos e elegantes, indumentária etc.
Tem como separar Marketing Pessoal do bom senso, das boas maneiras, ou seja, da etiqueta? Eis o exemplo a seguir: Quando começamos a falar, a voz, o vocabulário, a linguagem, o domínio do idioma em que estamos nos comunicando, as habilidades de comunicador, a retórica (que é a construção de nosso discurso), são elementos que se agregam para formar nossa imagem pessoal, que naturalmente tem que obedecer a normas convencionadas.
Infelizmente as massas, noventa e oito por cento das pessoas não se preocupam com isso, continuam a acreditar em acaso, sorte ou azar, não querem assumir, saber e tomar atitudes de mudar para melhor, negligenciam sua educação, bons modos, bom senso, relegam com desprezo a etiqueta e o Marketing Pessoal. Não vencerão na vida, não se banquetearão do banquete que a vida oferece a quem vive com ética e etiqueta, viverão com migalhas.
Se quisessem poderiam mudar, talvez não queiram, estão satisfeitas de viver com os restos, e você?

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