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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Bing ganha força com união entre Microsoft e Yahoo, afirma DOJ

Com dados do Yahoo, buscador da Microsoft terá resultados mais precisos, afirma Departamento de Defesa dos EUA em parecer sobre acordo.



O buscador Bing deve ganhar melhorias quando a Microsoft assumir a área de buscas do Yahoo, tornando-se mais forte para concorrer com o Google no setor. O parecer foi divulgado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) em ao aprovar o acordo entre Microsoft e Yahoo, na quinta-feira (19/2).


A razão citada pelo órgão é simples: ao lidar com os bastidores das buscas do Yahoo, a Microsoft vai praticamente triplicar o conteúdo de buscas retornando resultados mais relevantes para os internautas. Os dados extras vão acelerar o aprendizado automático do Bing, ajudando o buscador a exibir resultados mais relevantes, especialmente em pesquisas sobre temas mais difíceis, disse o DOJ. Em outras palavras, o Bing será mais eficiente ao encontrar o que o internauta precisa na primeira tentativa.

Lançado em junho de 2009, o Bing está ganhando espaço no mercado de buscas, especialmente do Yahoo. Em dezembro do ano passado, o buscador da Microsoft registrou 10,7% de participação nas buscas globais, de acordo com dados da empresa de métricas online, comScore, enquanto Yahoo registrou 17,3% de participação. O Google, enquanto isso, continua a crescer e somou mais 0,1% em sua liderança, atingindo 65,7% do mercado.

Tendo em vista que mais de um quarto das buscas serão concentrados no Bing, após a concretização do acordo entre Microsoft e Yahoo, o DOJ afirma que a Microsoft terá mais facilidade em desenvolver e testar novas funções de buscas, melhorias em interface e mudanças no algoritmo do Bing, graças ao maior escopo de dados.


"Esta performance mais avançada, se colocada em prática, poderia exercer maior pressão competitiva no mercado", afirma o DOJ. Em seu parecer, o órgão reconhece que o Google é uma grande preocupação quando se trata de concorrência, e que Microsoft e Yahoo já estão se concentrando em rivalizar com o Google.


Fonte : IDG Now

Será, meus caros, será?

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